sexta-feira, outubro 27, 2006

Conteúdos: Para quê? Por quê?


“Tenho prova hoje! NÃO SEI NADAAAAAA. Não sei se vou conseguir decorar tudo.”

Quando somos obrigados a aprender conteúdos, motivados por fatores externos, recorremos à memória, acabamos por memorizar. Podemos até tirar notas boas, ótimas, o ano inteiro apenas decorando. Mas quem pode garantir que realmente aprendi?
É preciso rever nossa lógica de professor competente.
Já escutei muitas vezes o seguinte comentário:
“Repassei todos os conteúdos, eles saberão um pouco de tudo. Com certeza passarão no vestibular. Minha consciência está tranqüila.”
Na universidade o repasse de conteúdos continua...
E alguns anos mais tarde... nas principais manchetes:

PRÉDIOS DESABAM MATANDO VÁRIAS PESSOAS – É que o arquiteto sabia um pouco de tudo.

ERROS DE DIAGNÓSTICO E DE MEDICAMENTO MATAM CENTENAS DE PESSOAS TODOS OS ANOS – É que o médico sabia um pouco de tudo.

REPETÊNCIA E EVASÃO ESCOLAR CRESCEM A CADA ANO – É o professor que sabe um pouco de tudo!

Conseqüência... Um país com profissionais que sabem um pouco de tudo... e não sabem muito de nada.

Professor, é este o quadro que quer???

Se a resposta for sim, continue apenas vencendo seus conteúdos.


quinta-feira, outubro 26, 2006

Perguntas Inteligentes: O que é isto?


É extremamente intrigante como a maioria das pessoas, depois de alguns anos na escola deixam de ser curiosos, inventivos, confiantes na própria capacidade de pensar. O entusiasmo por explorações e por descobertas, a persistência nas buscas de soluções desaparecem!!!
Opa! Talvez não desapareçam! Acho que tudo isso está bem guardadinho, só está esperando uma oportunidade ou alguém que encontre uma maneira de trazer a tona àquela criança quando ainda estava em casa, que perguntava, que explorava, que não tinha medo de desafios.
Hei! É claro! O professor! Como não pensei nisso antes?!! E não será uma tarefa muito difícil, pois o aluno por si só, quando lhe é permitido, expressa suas dúvidas e formula questões significativas. E estas emergem de sua história de vida, de seus interesses, seus valores e condições pessoais, este processo se bem orientado pode render muito. A necessidade de mudança é grande e há grande condição para tanto.
O princípio de liberdade, estímulo e o desafio devem estar aliados à proposta de trabalho do professor, pois só atingimos o pleno desenvolvimento da inteligência e construímos novos conhecimentos em situações de confronto.
Pensem comigo... Nossas escolas possuem um currículo que atende a massificação do ensino. O planejamento é feito para um todo e querem que esse todo dê uma única resposta.
Sabemos que em uma única turma há grandes diferenças, nem todos pensam da mesma maneira, não possuem as mesmas condições nem as mesmas necessidades.
Então por que teimar em continuar a trabalhar desta maneira se está confirmado que os resultados não são bons?
Vamos ACORDAR! Só temos a ganhar! A surpresa pode ser grande!

terça-feira, outubro 24, 2006

Qual é a questão?



É absolutamente incoerente negar que é na interação que se realizam trocas.
Também não é possível deixar de constatar, que o conhecimento só nasce, a partir dos movimentos contidos nas dúvidas, nos conflitos, nas perguntas e nas incertezas. E é a partir destes que vivenciamos as soluções e alternativas para superar, encontrar respostas e atingir objetivos.
Mas então por que alguns educadores ainda teimam em seguir um currículo fechado, impor indagações as quais muitas vezes não leva a lugar algum?
Apesar do grande número de cursos, estudo, capacitações... a maioria dos educadores ainda pensam pelos alunos e propõe problemas que nem sempre são instigantes. Esquecem que em uma sala de aula, todos precisam se “encaixar” num todo maior e que se assim for, ocorre um envolvimento expresso através do respeito e da responsabilidade. E é na responsabilidade e no respeito que o professor estabelecerá com o aluno uma relação de confiabilidade. Aparecerá então a crença do professor no trabalho do aluno e do aluno no trabalho do professor. Portanto, este processo, esta confiabilidade não surge apenas de um dos lados, mas de maneira recíproca, onde o professor acolhe o aluno e o aluno participa com vontade e entusiasmo.
É neste momento que se exerce a interdisciplinaridade, pois exercer a interdisciplinaridade é “tecer” um ambiente interativo, onde os participantes estão entrelaçados pelos saberes que são capazes de produzir coletivamente.
O professor só tem a ganhar com esta interação, já que as indagações dos alunos, tendem a enriquecer o currículo.


sábado, outubro 21, 2006

Nossa Caminhada


Tudo começou com uma pergunta simples, mas que está rendendo muito!
Foi assim... Nosso professor pediu-nos que fizéssemos uma pergunta. Pergunta simples, mas que ainda não tivéssemos a resposta.
Foi muito interessante, pois mais pessoas queriam saber sobre o mesmo assunto que eu. As perguntas eram diferentes, mas todas queriam saber sobre o mesmo assunto; “abelhas”. Foi então que nosso grupo se formou: Adriane, Izolete e eu Esoleide. Descobrimos que apenas com uma pergunta pode-se desenvolver um ótimo trabalho, mas é claro, se o assunto nos interessar.
Foi e está sendo muito bom trabalhar com essas meninas, elas são maravilhosas.
Estive desaparecida, mas não ausente. Estava sempre pesquisando, não postando, mas pesquisando. Nesta semana de 15/10 a 21/10, comecei a postar e trabalhar, tanto no Blogger quanto no wiki. Estou com muitas idéias, espero poder realizá-las. Tenho duas dificuldades; o tempo e falta de conhecimento da linguagem html. Mas tenho certeza, vou superá-las.
Um beijo a todos.

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